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CFTA retoma trabalho presencial na sede operacional em Porto Alegre

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Devido às enchentes, durante o mês de maio e na primeira quinzena de junho, o atendimento foi feito excepcionalmente em sistema home office.

Depois de mais de 40 dias de suspensão das atividades presenciais em consequência da enchente que inundou Porto Alegre, o Conselho Federal dos Técnicos Agrícolas (CFTA) retomou o trabalho na sua sede operacional, no Edifício Coliseu, no Centro da capital do Rio Grande do Sul.

A área central de Porto Alegre foi uma das mais atingidas pelo transbordamento das águas do Guaíba em decorrência de fortes temporais ocorridos no fim de abril e início de maio em praticamente todo o Rio Grande do Sul.

No Edifício Coliseu, a água alcançou 1 metro e 80 centímetros de altura. A inundação impediu a entrada de pessoas no Coliseu, edifício de 29 andares onde se localiza o CFTA, além da FENATA (Federação Nacional dos Técnicos Agrícolas).

 

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Áreas externa e interna do Edifício Coliseu.

 

Diante disso, a diretoria do Conselho determinou que os seus mais de 50 colaboradores passassem a trabalhar de forma remota. Ao longo de quase todo o mês de maio e na primeira quinzena de junho, todo o atendimento do CFTA foi feito virtualmente, sem que houvesse prejuízo às operações realizadas pelos funcionários.

Na última segunda-feira, dia 17, o CFTA voltou às atividades normais em sua sede, com total segurança para os seus colaboradores, alguns dos quais também vítimas de maior enchente vivida pelo Rio Grande do Sul nas últimas décadas.

Na cheia deste ano, o Guaíba atingiu mais de 5 metros, superando a marca histórica de 4,76 metros, registrada na enchente de 1941, que, até então, era a maior já enfrentada pelo Rio Grande do Sul.