As diretorias do Conselho Federal dos Técnicos Agrícolas (CFTA) e da Federação Nacional dos Técnicos Agrícolas (FENATA) estiveram reunidas com o secretário-executivo do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Dr. Irajá Lacerda, com o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Serroni Perosa e com o assessor do ministro da agricultura, Téc. Agric. Renancildo Soares França (Cotia), para tratar de assuntos de interesse dos Técnicos Agrícolas, especialmente sobre a necessidade de remover obstáculos administrativos criados pelo Ministério, ao longo dos anos. 

O CFTA esteve representado pelo seu presidente, Mário Limberger e pelo assessor institucional, Valdir Raupp, que observaram aos dirigentes do MAPA a necessidade de intensificar o diálogo entre as partes, para não prejudicar o agronegócio brasileiro.

Durante a reunião, o CFTA e a FENATA enfatizaram a intenção de contribuir cada vez mais com o fortalecimento de projetos voltados ao agronegócio, no que tange o crédito rural, laudos ambientais, georreferenciamentos, assistência no comércio de produtos de defesa vegetal e na assistência técnica e extensão rural aos pequenos, médios e grandes produtores rurais, por meio das diferentes atividades executadas pelos Técnicos Agrícolas.

Ao mesmo tempo, CFTA e a FENATA reclamaram, de forma insistente, aos dirigentes do MAPA do tratamento restritivo que os Técnicos Agrícolas têm recebido de setores do Ministério ao longo dos anos, especialmente em questões relacionadas ao exercício profissional.

Para o presidente Mário Limberger, o Mapa criou no passado e vem editando uma série de instruções normativas, resoluções, portarias e decretos que criam obstáculos aos Técnicos Agrícolas, inclusive confrontando com a legislação que regulamenta a profissão e a própria Constituição brasileira. É preciso dar um basta nessa situação!

“A audiência com os secretários Irajá e Perosa e Sr. Renancildo serviu para que possamos, a partir de agora, intensificar o diálogo com o Ministério, para equacionar os problemas que têm criado enormes obstáculos ao trabalho dos Técnicos Agrícolas junto ao produtor no campo.”