O Conselho Federal dos Técnicos Agrícolas (CFTA) realizou nesta semana, em Brasília, o I Encontro Nacional do CFTA. Durante a reunião, que começou na terça-feira (6) e terminou nessa quinta-feira (8), ocorreu a posse presencial dos conselheiros federais eleitos em setembro deste ano para o período 2022-2026 e dos membros do Conselho Consultivo. Também foram debatidas e aprovadas propostas relacionadas à gestão do CFTA e ao fortalecimento da profissão dos Técnicos Agrícolas.

Téc. Agr. Mário Limberger, presidente do CFTA

Na abertura do Encontro Nacional, o primeiro no formato presencial desde que o Conselho iniciou as suas atividades, em fevereiro de 2020, o que não foi feito antes devido às restrições impostas pela pandemia de covid-19, o presidente do CFTA, Téc. Agr. Mário Limberger, fez uma exposição sobre o histórico da categoria, suas conquistas e sobre a legislação que regulamenta a profissão dos Técnicos Agrícolas e suas atribuições profissionais legais.

Limberger enfatizou também que o CFTA trouxe autonomia, independência e protagonismo aos Técnicos Agrícolas. “Hoje, somos protagonistas das nossas ações”, assinalou. Porém, acrescentou, é necessário manter e ampliar a mobilização da categoria em torno do CFTA para avançar nas conquistas, como a criação de um piso salarial em sintonia com as prioridades dos profissionais.

A diretoria do CFTA ressaltou ainda a importância do papel institucional do Conselho no acompanhamento dos projetos de lei relacionados à agropecuária, à assistência técnica e extensão rural, ao meio ambiente e ao ensino técnico profissional e das ações do Poder Executivo, especialmente as do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), da EMBRAPA e da CONAB.

Neste contexto, a diretoria destacou a relevância estratégica da criação da Frente Parlamentar dos Técnicos Agrícolas no Congresso Nacional, articulada com a participação do assessor institucional do CFTA, Sr. Valdir Raupp, e presidida pelo Deputado Federal Lucio Mosquini. Também pontuou a atuação do CFTA em parceria com outras entidades ligadas ao agro, como o Instituto Pensar Agro (IPA) e a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

Assessor Institucional, Sr. Valdir Raupp, Presidente do CFTA e Dep. Fed. Lucio Mosquini

CONSELHO DIFERENTE

“Sempre tivemos como objetivo criar um Conselho diferente e eficiente para cumprir com a sua missão institucional de orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de Técnico Agrícola. É o que estamos fazendo. Por isso, hoje temos um CFTA atuante, com um projeto de desenvolvimento profissional dos Técnicos Agrícolas e que conta com estrutura, com sede própria em Brasília e em Porto Alegre, para buscar avançar nesta luta.”

Durante os três dias de encontro, os demais diretores do CFTA – o vice-presidente, Claudionei Simon; o diretor Administrativo, Gilmar Clavisso; o diretor Financeiro,  Silvio dos Santos; e o diretor de Fiscalização e Normas, José Paulo dos Santos Silva – fizeram exposições sobre os temas relacionados as suas áreas de atuação. O deputado Lucio Mosquini também fez um pronunciamento no evento, enaltecendo a relevância dos Técnicos Agrícolas para o desenvolvimento do setor rural brasileiro.

A Técnica Agrícola em Meteorologia Rosane Duque Estrada Vieira, servidora da Defesa Civil do governo federal e membro do Conselho Consultivo do CFTA, também participou do encontro. Em sua exposição, ela observou que “as mudanças climáticas não são uma teoria da conspiração, mas uma realidade”. Por isso, reforçou ela, os Técnicos Agrícolas precisam estar cada vez mais atentos para apoiar os produtores rurais no enfrentamento às mudanças climáticas, a fim de que reduzir os impactos negativos sobre a produção de alimentos. 

Técnica Agrícola em Meteorologia Rosane Duque Estrada Vieira

O encontro serviu ainda para que a diretoria prestasse contas das ações administrativas e financeiras executadas até agora e definisse as ações e prioridades do CFTA para 2023.

Os conselheiros também ratificaram, por unanimidade, todos os atos administrativos e financeiros da diretoria referente aos anos de 2020, 2021 e 2022. Neste período, a diretoria exerceu o papel de plenário do CFTA. Mesmo assim, a diretoria fez questão de submeter à apreciação de todos os atos aos conselheiros, que aprovaram as medidas tomadas nestes três anos.

Fonte: Comunicação CFTA